Criar ambientes de aprendizagem seguros significa proteger os alunos tanto nas salas de aula como online. A violência online e de género facilitada pela tecnologia, prejudica o ensino, a equidade e o bem-estar, com efeitos desproporcionais nas meninas e outros alunos marginalizados.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, destaca que os sistemas educativos devem promover ambientes seguros e inclusivos, e conhecimento que ajude os alunos a agirem contra todas as formas de violência, conforme a sua Recomendação sobre Educação para a Paz, os Direitos Humanos e o Desenvolvimento Sustentável.
Análise à resposta educativa
Para debater o tema, a Tailândia abrigará de 25 a 27 de novembro, em Bangkok, o Simpósio Global conectados, protegidos e empoderados: Acabar com a violência online e facilitada pela tecnologia para que todos os alunos possam prosperar.
O evento segue o impulso do Dia Internacional contra a Violência e o Bullying na Escola, celebrado a 6 de novembro de 2025, sob o tema “Tela inteligente: aprender a estar seguro na era digital”.
O simpósio analisa a violência online, facilitada pela tecnologia através de uma lente educacional, e reúne representantes ministeriais, líderes escolares e professores, defensores da juventude, investigadores, organizações da sociedade civil e de igualdade de género, bem como parceiros multilaterais e do setor privado.
Capacitação e novas abordagens
O simpósio baseia-se na série de webinars da Unesco este ano sobre a prevenção e o combate à violência digital. Os temas incluem mapeamento de ecossistemas de prevenção e resposta, intervenções nas escolas e preparação dos professores, e combate à violência de género facilitada pela tecnologia.
Os objetivos envolvem o fortalecimento da contribuição da educação para a prevenção e resposta a danos online, o apoio da capacidade dos professores e abordagens escolares globais e a promoção da cidadania digital, a literacia mediática e informacional e a literacia em inteligência artificial, IA.
Riscos digitais aumentam
De acordo com dados da Unesco, os avanços rápidos da digitalização e da IA deixam os estudantes cada vez mais expostos. Cerca de 58% das meninas e jovens mulheres relatam assédio online, e estudantes de minorias étnicas ou migrantes sofrem níveis desproporcionais de exclusão e discurso de ódio digital.
Apesar deste aumento, apenas 16% dos países têm legislação específica que aborda o cyberbullying através da educação, segundo o Relatório Global de Monitoramento da Educação Juvenil de 2024.
Reforço do controlo do uso de telemóveis
Em janeiro de 2025, o número de sistemas educativos que tinham proibido ou restringido o uso de telefones celulares nas escolas subiu para 79.
Alguns exemplos incluem a cidade de Zhengzhou, na China, que restringiu ainda mais o uso do aparelho ao exigir consentimento por escrito aos pais de que um telemóvel é necessário por razões pedagógicas.
Países como França, Itália, Finlândia, Noruega, Hungria, e Nova Zelândia adotaram restrições sobre o uso diário na escola.
Outros, como o Brasil, aprovaram leis que limitam o uso, exceto em casos pedagógicos ou de saúde. No extremo oposto, a Arábia Saudita reverteu a sua proibição devido à oposição de grupos de pessoas com deficiência que necessitam do telefone celular para fins médicos.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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