O furacão Melissa aproxima-se da Jamaica com intensidade máxima e um potencial de destruição recorde.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, OMM, trata-se da tempestade mais forte a atingir o país neste século, com ventos sustentados de 280 km/h e chuvas torrenciais.
Riscos e destruição
De acordo com o governo jamaicano, os riscos de inundações, deslizamentos de terra e destruição generalizada são extremamente elevados. Como precaução, o país solicitou o apoio das Nações Unidas e de parceiros internacionais para reforçar a preparação e a resposta a emergências.
Antecipando o impacto do furacão, a Organização Internacional para Migrações, OIM, mobilizou uma resposta de emergência para apoiar os esforços nacionais e prestar assistência vital às comunidades vulneráveis.
A agência enviou ainda suprimentos de emergência do seu Centro Logístico do Caribe, em Barbados, em parceria com o Programa Mundial de Alimentos, WFP. O carregamento inclui lâmpadas solares, kits de higiene, colchões infláveis, lonas e geradores, priorizados segundo as necessidades identificadas pelo governo.
A ONU também vai utilizar imagens satélite e ferramentas de análise de dados, com o apoio da Microsoft, para mapear danos e orientar a resposta humanitária nas próximas semanas. A chefe interina da OIM na Jamaica, Natasha Greaves, afirma que o foco continua a ser salvar vidas e apoiar os mais vulneráveis com dignidade e cuidado.
A equipe do WFP apoia os esforços logísticos para a resposta de emergência na Jamaica
Coordenação regional e resposta da ONU
Funcionários da OIM de toda a região estão a ser destacados para reforçar a equipa local, em coordenação com a Agência Caribenha de Gestão de Emergências e Desastres. A resposta será totalmente integrada aos sistemas nacionais de emergência, com apoio técnico, logístico e de coordenação.
Já o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, enviou trabalhadores à Jamaica para apoiar a coordenação e facilitar as operações no terreno. O coordenador residente da ONU, Dennis Zulu, destacou a importância da ação conjunta para garantir uma resposta rápida e eficaz.
A Cruz Vermelha jamaicana mobilizou cerca de 400 voluntários para apoiar evacuações, emitir alertas e distribuir itens. Segundo Necephor Mghendi, chefe da delegação da Federação Internacional da Cruz Vermelha, mais de 800 abrigos foram ativados em todo o país.
População em alerta
Segundo agências de notícias, o governo jamaicano espera “danos significativos em infraestruturas” e confirmou três mortes e quinze feridos durante os preparativos para a tempestade.
As autoridades alertam que atividades como cortar árvores ou reforçar telhados podem ser fatais sob ventos de alta intensidade. O furacão, com ventos de até 280 km/h, deve atingir o território nas próximas horas, e os efeitos já são sentidos em todo o Caribe.
Mais de 200 mil pessoas estão sem energia e o governo jamaicano instou a população a seguir as instruções das autoridades e preparar-se para possíveis inundações, deslizamentos, cortes de energia e interrupções de serviços durante a passagem do furacão.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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