Cerca de 100 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo Central e Oriental desde o início de 2024, segundo as Nações Unidas. 

Temas como migração, fundos para o desenvolvimento e parcerias estiveram em debate na Cimeira Itália-África, em Roma. O evento juntou chefes de Estado e de governo a representantes da União Africana e do Banco Mundial até esta segunda-feira.

Oportunidade crítica para a mudança 

A Organização Internacional para as Migrações, OIM, revelou que o total de vítimas é o dobro do registrado no mesmo período de 2023, que até agora é tido como o ano com mais mortes para migrantes no mar na Europa desde 2016.

Vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, apontou o encontro como essencial para a mudança

Na reunião, a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, falou do potencial da África e em relação à sua concretização. Ela apontou o encontro como essencial para a mudança no caminho para a Cimeira do Futuro, marcada para setembro.

O apelo feito aos países africanos é que trabalhem em conjunto por um resultado que proporcione a mudança necessária. Mohammed destacou haver chances para se atuar em “parceria igualitária em  benefício de todos”.

Vias seguras e regulares

Os dados da OIM revelam que a evolução do número de mortes e desaparecimentos de migrantes em todo o Mediterrâneo foi de 2.048 em 2021, passando para 2.411 em 2022 e culminando em 3.041 no final de 2023.

OIM quer mecanismos uniformizados e sustentáveis para impedir que haja perdas desnecessárias de vidas

Na conferência, a diretora-geral da OIM, Amy Pope,  enfatizou a necessidade de se discutir soluções para proteger os migrantes.  

Durante o evento sob o tema “Uma Ponte para a Vida Comum”, ela pediu que se abordem mecanismos uniformizados e sustentáveis ​​para impedir que haja perdas desnecessárias de vidas em rotas e para proteger as pessoas em movimento.

Risco enfrentado em rotas perigosas 

Comentando os recentes dados, ela defendeu que as mortes e desaparecimentos lembram claramente de que a única solução uma abordagem abrangente que inclua vias seguras e regulares beneficiará tanto os migrantes como os Estados. 

A chefe da agência anunciou ainda o reforço da atuação com a Itália como uma “ponte entre a Europa e África através de um modelo de cooperação, desenvolvimento e parceria igualitária”. 

No evento, a OIM publicou o  plano para uma plataforma de ideias partilhadas. Várias agências produziram recomendações para fornecer auxílio humanitário a migrantes em perigo e abordar o risco enfrentado por pessoas que embarcam em rotas perigosas.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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