A Organização Mundial da Saúde está alertando para surtos de antraz na República Democrática do Congo.

A infecção bacteriana, que afeta principalmente animais, pode ser transmitida a seres humanos direta ou indiretamente de animais ou produtos animais contaminados.

Foco de surtos é área de combates violentos

O antraz em seres humanos não é geralmente considerado contagioso, embora haja notificações raras de contaminação entre pessoas.

As autoridades da RD Congo informaram que os surtos ocorrem, na província de Kivu do Norte, no leste do país, que já é alvo de conflitos violentos entre tropas do governo e rebeldes do movimento M23 e outras agremiações.

A OMS e o Ministério da Saúde congolês estão aumentando ações de resposta para controlar o surto de antraz, que já causou uma morte. Os casos estão surgindo em quatro áreas do Lago Eduardo na fronteira com Uganda. Do lado ugandense da fronteira, foram notificados sete casos suspeitos no oeste do distrito de Kabale.

Um refugiado carrega pertences após cruzar para Uganda a partir da República Democrática do Congo

Vacinação de rebanhos para frear piora

Para conter o surto, foi autorizada uma nova etapa de vacinação dos rebanhos e a RD Congo passou a analisar o risco de alastramento da infecção para fortalecer a vigilância da doença.

Os agentes de saúde também querem entender a fonte do surto e as cadeias de transmissão, assim como fornecer medicamentos e tratamentos a quem precisa.

A OMS prioriza a contenção da disseminação da doença de animais para humanos.

A agência lembra que o antraz tem três formas em humanos que necessitam de atenção médica urgente. A mais comum é o antraz cutâneo, que ocorre quando os esporos entram em contato com a pele lesionada, causando uma protuberância que coça e se transforma em ferida.

Vômito, febre e diarreia

Isso pode levar a dor de cabeça, dores musculares, febre e vômito. Já o antraz gastrointestinal surge de carne contaminada levando à intoxicação alimentar com sintomas que podem escalar em dores estomacais fortes, sangue no vômito e diarreia.

A forma mais rara é a inalação do antraz que começa com sintomas de gripe e chegam a problemas respiratórios graves e choque. Todos os casos de antraz requerem hospitalização.

A doença é tratável com antibióticos e já existe vacina para animais e humanos, mas os estoques são limitados.

Os alertas iniciais sobre os surtos na RD Congo ocorreram em 22 de março no Parque Nacional Virunga, quando dezenas de búfalos e hipopótamos apareceram mortos no local.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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