O fenômeno climático La Niña tem 55% de se manifestar a partir deste mês de setembro, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial, OMM.

A consequência esperada é a queda de temperatura da superfície do mar no Pacífico equatorial.

90% do calor armazenado nos mares

A OMM enfatiza que apesar do resfriamento temporário, as temperaturas ainda devem ficar acima da média em grande parte do mundo.

Cerca de 90% do excesso de calor do aquecimento global é armazenado nos mares, tornando o conteúdo de calor do oceano um indicador crítico das mudanças climáticas.

Entre outubro e dezembro, a chance de manifestação do La Niña sobe para 60%.

De acordo com a agência, há de 45% probabilidade de as temperaturas do Pacífico permanecerem como nos últimos seis meses, quando nem o resfriamento do La Niña, nem o aquecimento do El Niño, causaram picos ou quedas incomuns nas temperaturas da superfície do mar.

Silhueta de árvores em uma savana africana

“Ferramenta de inteligência climática”

A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, afirmou que as previsões sazonais para El Niño e La Niña e seus impactos associados ao clima são uma importante “ferramenta de inteligência climática”.

Ela adicionou que as informações também podem “salvar milhares de vidas quando usada para orientar ações de preparação e resposta” e se traduzir em milhões de dólares de economia em agricultura, energia, saúde e transporte.

A OMM destacou que há pouca chance de El Niño se desenvolver entre setembro e dezembro.

10 anos mais quentes já registrados

Ambos os fenômenos alteram as temperaturas da superfície do oceano e causam mudanças nos ventos, pressão e padrões de precipitação.

Mas, segundo a OMM, as mudanças climáticas induzidas pelo ser humano estão aumentando ainda mais as temperaturas globais e agravando o clima extremo. 

Cada ano da última década esteve entre os 10 mais quentes já registrados, sendo 2024 o mais quente até agora, com temperaturas excepcionais da superfície terrestre e marítima.

Com base em seis conjuntos de dados internacionais, a OMM concluiu que, no ano passado, a temperatura média global da superfície ficou 1,55 °C acima da média de 1850-1900.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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