A economia de Timor-Leste poderá crescer 3,9% este ano, apoiada pela expansão fiscal e pelo forte aumento do crédito. O ritmo pode moderar para 3,3% no próximo ano.
A avaliação é do Fundo Monetário Internacional, FMI. O órgão relata uma queda acentuada da inflação que abrandará até dezembro. Em média, a evolução será de 0,9% neste ano para 1,8% em 2026.
Maior eficiência e prudência
A instituição recomenda uma maior eficiência e prudência no gasto das reservas substanciais de Timor-Leste no Fundo do Petróleo para apoiar o crescimento e a estabilidade macroeconômica.
Aplicando essas sugestões seriam proporcionados “mais altos padrões de vida e preservada a sustentabilidade fiscal do país do sudeste asiático”.
Proposta do FMI é que o orçamento de 2026 priorize “gastos de alta qualidade em capital físico e humano, incluindo saúde e educação
Outra proposta do FMI para a nação de língua portuguesa é que sejam implementadas reformas financeiras e fiscais que “acelerariam o desenvolvimento do setor privado e tornariam a despesa pública mais eficiente.”
Reservas financeiras
Jogando a seu favor para o desenvolvimento da economia, Timor-Leste conta com reservas financeiras e a demografia.
O FMI destaca que houve um “progresso impressionante desde a independência”, mas alerta que a economia timorense continua pouco diversificada e registra altos desequilíbrios fiscais e externos.
A instituição financeira cita esforços para uma maior integração econômica em níveis global e regional, através da adesão à Organização Mundial do Comércio, OMC, e futuramente da Associação de Nações do Sudeste Asiático, Asean.
Agenda de reformas do governo
Estas medidas darão impulso ao crescimento e fazem avançar de forma positiva à agenda de reformas do governo.
A proposta do FMI é que o orçamento de 2026 priorize “gastos de alta qualidade em capital físico e humano, incluindo saúde e educação, ao mesmo tempo em que contém despesas recorrentes”.
A instituição defende que a série de reformas propostas ao país seria consistente com o plano de despesas de cerca de US$ 1,85 bilhão para o governo central no ano que vem.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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