Neste Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, a ONU está celebrando também os 160 anos da União Internacional de Telecomunicações, UIT.

Atualmente, a agência, com sede em Genebra, busca chamar a atenção para as possibilidades que o uso da internet e outras tecnologias de informação e comunicação pode levar a sociedades e economias de todo o mundo.

Tecnologia transformou vida das pessoas

Uma das prioridades da UIT é diminuir a lacuna criada pelo abismo digital. Em todo o globo, mais de 2,6 bilhões de pessoas ainda não têm acesso à internet. A maioria delas são meninas e mulheres.

Em mensagem sobre o Dia Internacional, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que desde a invenção do telégrafo à do rádio, da internet à da inteligência artificial, a tecnologia tem transformado como as pessoas vivem, trabalham e se conectam.

Para Guterres, os benefícios dessas mudanças ainda são profundamente desiguais.

Este ano, o foco das comemorações na igualdade de gênero na transformação digital é atual e urgente.

Mulheres fora de ciências e tecnologia

Para o líder da ONU, os algoritmos estão reforçando velhos preconceitos. O assédio na internet e o abuso a mulheres silenciam a voz delas e as excluem do espaço digital.

Elas também estão, na maior parte, fora de áreas importantes para o futuro como ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

A UIT é mais antiga que a própria Organização das Nações Unidas. Ela foi criada em 17 de maio de 1865, no mesmo dia em que foi firmada a primeira Convenção Internacional do Telégrafo.

Segundo Guterres, quando a tecnologia serve a todos, todos ganham. Para o secretário-geral, ninguém poderá aceitar um futuro digital que deixa metade da humanidade para trás.

Ele lembrou que o Pacto para o Futuro e o Pacto Digital Global são uma espécie de ponte para todos as lacunas nessa área e reforçam a colaboração dos direitos das mulheres no espaço digital.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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