Em meio ao aumento da fome em Gaza, 15 caminhões do Programa Mundial de Alimentos, WFP na sigla em inglês, foram saqueados na noite de quinta-feira, enquanto se dirigiam a padarias apoiadas pela agência.

Os veículos transportavam comida para pessoas famintas à espera de auxílio.

Reabertura de padarias

Em nota divulgada nesta sexta-feira, o WFP afirmou que “a fome, o desespero e a ansiedade levaram ao aumento da insegurança”, uma vez que não se sabe se haverá mais comida para alimentar todos. A passagem de toda a ajuda humanitária ainda é incerta.

Após quase 80 dias de bloqueio, os comboios de auxílio voltaram a ser autorizados a entrar. Algumas padarias já estão em funcionamento no sul e no centro de Gaza, mas ainda não é o suficiente para impedir o avanço da fome.

A agência pediu às autoridades israelenses para enviar volumes muito maiores de assistência alimentar de forma mais rápida, consistente e transportada por rotas mais seguras, como ocorreu quando havia o cessar-fogo.

Trabalhadores embalam pão fresco em sacos para distribuição na padaria Al-Banna em Deir al-Balah, Gaza

Distribuição de cestas básicas continua proibida

O WFP considera que não pode operar com segurança sob um sistema de distribuição que limita o número de padarias e locais onde a população de Gaza pode ter acesso a alimentos.

A agência também quer permissão para distribuir farinha de trigo e pacotes de alimentos diretamente às famílias, tendo em vista que essa é a forma mais eficaz de evitar a fome generalizada. No momento, a distribuição de cestas básicas continua proibida.

Mais de 130 mil toneladas de alimentos, que podem atender toda a população por dois meses, estão preposicionadas nas fronteiras para entrega imediata.

O WFP pede que Israel garanta um fluxo mais rápido de permissões e aprovações para permitir a ampliação da assistência.

81% do território sob controle militar

Na quarta-feira, cerca de 90 caminhões carregados com alimentos, suprimentos nutricionais, medicamentos e outros estoques essenciais começarem a se mover do ponto de passagem de Kerem Shalom, no sul de Gaza, para o interior do enclave.

De acordo com o Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, 81% do território de Gaza está dentro de zonas militarizadas israelenses ou sob ordens de deslocamento. Mais de 160 mil pessoas tiveram que se deslocar na semana passada.

Elas estão fugindo para salvar suas vidas em meio a bombardeios intensos e não tem um lugar seguro para buscar abrigo ou suprimentos.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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