Moçambique está intensificando o combate ao crime que drena a riqueza nacional e os recursos necessários ao desenvolvimento do país.

Desde 2006, a nação de língua portuguesa, no sul da África, é um Estado-parte das Convenções das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, Untoc, e contra a Corrupção, Uncac, a qual aderiu em 2008.

Moçambique lançou um portal para permitir que qualquer cidadão verifique como esses bens apreendidos estão sendo utilizados

Lavagem de dinheiro e desigualdades

Corrupção, tráfico de animais selvagens, drogas e outras atividades ilícitas geram milhões na criminalidade.

Muitas vezes, essas quantias são usadas em lavagem de dinheiro por mercados financeiros locais e internacionais, minando economias, travando a reconstrução dos países e agravando as desigualdades.

Em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, Moçambique está combatendo com ações do Estado recursos provenientes do crime organizado transnacional e da corrupção. O país já apreendeu pelo menos 700 veículos associados a esse mercado ilegal.

Mesmo que tenham sido transferidos para o exterior, recursos e ativos podem ser confiscados, recuperados e devolvidos ao país de onde foram retirados ou aos seus legítimos proprietários.

Serviços para a sociedade

A agência da ONU lembra que muitos ativos são recuperados graças à cooperação internacional. Para as autoridades moçambicanas, esses fundos devem ser utilizados em benefício da própria população.

No final de 2020, o governo criou o Escritório de Gestão de Ativos para converter ativos e ferramentas em serviços úteis para a sociedade.

O Unodc tem apoiado Moçambique com assistência técnica e treinamento de autoridades nacionais para enfrentar a corrupção.  O país também lançou um portal para que qualquer cidadão pudesse verificar o que foi apreendido e o destino desses bens.

No Hospital Central de Maputo, geladeiras que antes armazenavam drogas ilícitas agora preservam medicamentos que salvam vidas

Suíça apoia Unodc em Moçambique

Dados oficiais sugerem que mais de US$ 6 milhões foram recuperados e utilizados por entidades públicas.

Mais de 40 agências estatais receberam os recursos para o funcionamento. Outros bens foram vendidos em leilões no ano passado gerando US$ 280 mil.

A diretora do Gabinete de Gestão de Ativos de Moçambique, Alda Manjate, afirma que o governo quer atingir, até o próximo ano, US$ 31 milhões em receitas e poupanças para o Estado, com pelo menos 120 bens alocados a serviços públicos e 300 bens leiloados.

O Unodc tem apoiado Moçambique com financiamento da Suíça.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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