Mais do que apenas uma fonte de renda, os empregos proporcionam às pessoas um senso de dignidade e propósito. É assim que o Banco Mundial está tentando apoiar os países a fortalecer sua força de trabalho.
O órgão acredita que a criação de empregos é uma das formas mais eficazes de combater a pobreza levando a economias autossuficientes com estabilidades nacional, regional e global.
Mulheres e jovens
A falta de um posto de trabalho, segundo o Banco Mundial, é também uma das causas profundas de migração e agitação social. O emprego confere autonomia às mulheres e ajuda reduzir a pobreza.
Dados do Banco revelam que as mulheres reinvestem até 90% de seus rendimentos em suas famílias e comunidades promovendo riqueza e bem-estar.
Uma preocupação do órgão é o número de jovens que deverão adentrar o mercado de trabalho já na próxima década. São1,2 bilhão de pessoas nessa faixa etária.
Mas as projeções mostram que apenas cerca de 420 milhões de empregos devem ser gerados nesse período. Isso deixa centenas de milhões sem um caminho claro para o emprego, com consequências abrangentes para o desenvolvimento.
Governos e setor privado
O Banco Mundial defende uma abordagem para empregos com três pilares e baseada em soluções escaláveis e sustentáveis.
Isso inclui a criação de infraestrutura básica necessária para gerar empregos, o trabalho com os governos para fortalecer a governança e apoiar políticas que favoreçam os negócios e um ambiente regulatório previsível, além da mobilização de capital privado.
O órgão tem uma estratégia de emprego da Associação Internacional de Desenvolvimento, AID, para impulsionar a criação de trabalho em países de baixa renda.
Na África Ocidental e Central, 80% das crianças de 10 anos não conseguem ler e compreender um texto simples, e mais de 32 milhões de crianças permanecem fora da escola. É a região com a maior parcela de crianças fora das salas de aula em todo o globo.
Saúde e educação
O Banco Mundial afirma que a criação de empregos começa com o apoio do setor público.
Os governos podem priorizar a saúde e o bem-estar de suas forças de trabalho e investir em saúde, educação, treinamento profissional, ar e água limpos, transporte e energia, necessários para que pessoas e empresas prosperem.
Esses investimentos em infraestrutura estabelecem as bases para o crescimento econômico sustentado.
No ano passado, a Missão 300 do Banco ajudou a fornecer eletricidade a 300 milhões de pessoas na África até 2030.
Cerca de 40 países estão sendo apoiados pelo órgão na expansão de seus mercados de capitais domésticos, ajudando-os a formular políticas, fortalecer o financiamento em moeda local e os mercados de títulos, e desenvolver investidores institucionais nacionais, como fundos de pensão.
Políticas e crescimento
Insights de pesquisas e relatórios do Grupo Banco Mundial, como Pronto para os Negócios, Mulheres, Empresas e o Direito, o Relatório de Crescimento e Empregos do País e o Diagnóstico do Setor Privado do País, também podem orientar os governos na adoção de políticas que promovam o crescimento de base ampla.
O setor privado também precisa ser mobilizado. Um setor privado dinâmico pode catalisar o empreendedorismo, a concorrência e, em última análise, a demanda por mão de obra.
Mas o investimento do setor privado só flui quando as condições são adequadas e quando há uma clara probabilidade de retorno.
Inovadores e próximas décadas
Existem também setores que oferecem um potencial positivo para a geração de empregos locais em larga escala, incluindo infraestrutura e energia, agronegócio, saúde, turismo e manufatura com valor agregado.
O mundo em desenvolvimento abriga a próxima geração de trabalhadores, empreendedores e inovadores.
Unir os setores público e privado em escala e com persistência pode ajudar a liberar esse vasto potencial inexplorado e impulsionar o desenvolvimento nas próximas décadas.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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