Todos os dias, em todo o mundo, 800 mulheres perdem a vida devido a complicações na gravidez ou no parto. Um dos riscos associados ao dar à luz é o desenvolvimento da fístula obstétrica, causada por trabalho de parto obstruído, sem tratamento.

Para chamar a atenção para o problema que pode ser evitado, a ONU marca neste 23 de maio o Dia Internacional pelo Fim da Fístula Obstétrica.

Tratamento médico e estigmas

A fístula é uma das lesões de partos mais graves. É uma fissura entre o  canal vaginal e bexiga ou reto causada por partos prolongados e com obstrução, sem acesso a tratamento médico imediato e de qualidade.

Entre 50 mil a 100 mil mulheres, por ano, desenvolvem o problema. A maioria delas vive na pobreza e sofre com estigmas. A fístula deixa as mulheres com incontinência e pode levar à depressão, isolamento social e outras complicações.

Uma paciente com fístula está deitada em uma cama de hospital em Juba, Sudão. A fístula obstétrica é um orifício no canal de parto, que ocorre como resultado de trabalho de parto prolongado ou obstruído sem intervenção médica.

O Fundo das Nações Unidas para a População, Unfpa, lidera ações em todo o mundo para acabar com a fístula obstétrica. Este ano, o lema do Dia Internacional é: “Sua saúde, seu direito: construindo um futuro sem fístula”.

Violação de direitos

A fístula obstétrica pode ser prevenida e, na maioria dos casos, tratada.

Pacientes com fístula sem complicações podem ser submetidas a uma cirurgia simples que custa US$ 600 incluindo cuidados pós-operatórios e suporte de reabilitação.

A agência da ONU lembra que toda mulher tem o direito fundamental à saúde sexual e reprodutiva, e a fístula obstétrica é uma clara violação desse direito.

Um dos programas de prevenção da fístula inclui a informação de meninas e mulheres passada por sobreviventes do problema e agentes de saúde.

Segundo o Unfpa, 500 mil mulheres e meninas vivem com fístula em regiões com África Subsaariana, América Latina e Caribe, Ásia e países árabes.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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