O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, disse que as crianças são as que mais sofrem com a violência na Faixa de Gaza. Nos últimos dois dias, pelo menos 45 menores morreram no fogo cruzado da região em ataques indiscriminados.

A agência da ONU divulgou um comunicado destacando que crianças estão sendo mortas e mutiladas em hospitais, em escolas transformadas em abrigos, em tendas improvisadas ou nos braços dos pais. Nos últimos 60 dias, 950 delas perderam a vida dessa forma.

Apelo para o fim do conflito

Para o Unicef, a piora ocorreu com o início do bloqueio e o fim do cessar-fogo entre forças de Israel e o movimento Hamas. Além disso, os menores enfrentam riscos de fome e de uma vida sem proteção de violações generalizadas e graves de seus direitos.

Muitos menores tiveram que se mudar, várias vezes, para escapar das ofensivas. O Fundo pediu que o conflito chegue ao fim e qualquer país ou atores que tenham influência sobre as partes que ajudem a acabar com a violência.

Uma criança em Gaza carrega um prato vazio. Várias famílias estão morrendo na fronteira muito perto dos carregamentos de comida que não podem entrar em Gaza

Em nota separada, a porta-voz da Organização Mundial da Saúde, OMS, Margaret Harris, afirmou que colegas na Faixa de Gaza relataram ataques durante a madrugada com muitos feridos buscando socorro em hospitais bastante danificados.

Dois ônibus para transportar crianças feridas foram destruídos por bombardeios.

Ajuda espera na fronteira

Já o porta-voz do Escritório para Assistência Humanitária das Nações Unidas, Ocha, Jens Laerke, ressalta que houve 14 reuniões com autoridades israelenses para discutir um plano de auxílio às vítimas, e que ele está esperando informações sobre a passagem de ajuda humanitária na fronteira.

Os carregamentos chegaram mas não conseguem passar, com itens como material escolar, calçados, alimentos, água potável e produtos de higiene para as crianças que precisam do socorro.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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