De acordo com as estimativas do Banco Mundial, até 2030, o grupo de países deverá abrigar 60% das pessoas que vivem em extrema pobreza em comparação a mais da metade atualmente.  

Mais de 420 milhões de pessoas, em nações assoladas por conflitos, sobrevivem com menos de US$ 3 por dia, mais do que o resto do mundo. Elas representam menos de 15% da população global.  

Banco Mundial defende que o progresso na redução da pobreza estagnou desde meados da década de 2010

A projeção até 2030 é de que o número aumente para 435 milhões, ou quase 60% dos cidadãos extremamente pobres do mundo. 

Conflitos e a violência aumentam 

O relatório revela que as “economias em países em situação de pobreza extrema se tornaram o epicentro da pobreza global e da insegurança alimentar, uma situação cada vez mais moldada pela frequência e intensidade dos conflitos”. 

Para o Banco Mundial, a produção econômica nesses países pode estagnar ou enfraquecer ainda mais, à medida que os conflitos e a violência aumentam e se intensificam nos últimos anos.  

Os conflitos de maior intensidade podem reduzir o Produto Interno Bruto, PIB, por pessoa em cerca de 20% após cinco anos, de acordo com o relatório. 

Estima-se que economias de conflito e guerra abrigam 1 bilhão de pessoas e as populações apresentem seis anos de escolaridade, com expectativa de vida sete anos menor do que em outros países em desenvolvimento.  

Desde 2020, o PIB per capita nessas economias encolheu em média 1,8% ao ano. Já nas economias em desenvolvimento registrou-se uma alta de 2,9%, afirma o relatório. 

Redução da pobreza 

O Banco Mundial defende que o progresso na redução da pobreza estagnou desde meados da década de 2010, refletindo os efeitos combinados da intensificação dos conflitos, da fragilidade econômica e do crescimento contido.” 

A instituição sugere reformas em nível nacional direcionadas e um engajamento global coordenado e de longo prazo para tirar essas populações da pobreza. 

O foco dessas medidas seria em abordar as causas profundas dos conflitos, como injustiça e exclusão, bem como expandir o acesso à educação e à saúde e melhorar a infraestrutura. A canalização de investimentos em turismo e agricultura poderia ajudar a criar empregos para uma crescente população em idade ativa. 

O Banco Mundial pede políticas sólidas e engajamento global sustentado para que as economias dos países em desenvolvimento possam traçar um caminho melhor rumo ao desenvolvimento”. 

 

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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