O Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta terça-feira para debater o programa nuclear do Irã, no marco do Plano de Ação Global Conjunto, Jcpoa, estabelecido em 2015. 

A subsecretária-geral para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo, lementou que apesar da “intensificação dos esforços diplomáticos durante o segundo semestre de 2025”, não houve acordo sobre o caminho a seguir em relação ao programa nuclear iraniano.

Divergências sobre validade das sanções

Ela afirmou que uma solução negociada que garanta “um programa nuclear iraniano pacífico e o alívio das sanções é a melhor opção disponível para a comunidade internacional”.

DiCarlo enfatizou que a ONU permanece à total disposição de todas as partes envolvidas na busca pela concretização desses objetivos.

Adotada em julho de 2015, a Resolução 2231 endossou o Jcpoa, possibilitando a suspensão de sanções contra o Irã, mas também criando um mecanismo para reimpor as restrições em casos de descumprimento das regras estabelecidas. 

Em agosto, França, Alemanha e Reino Unido invocaram o mecanismo de reversão, alegando falha do Irã em cumprir suas obrigações nucleares, levando à reinstauração automática das sanções em setembro.

Por outro lado, Rússia, China e Irã rejeitaram a legalidade dessa medida e alegaram que a resolução 2231 expirou em 18 de outubro de 2025. 

A subsecretária-geral para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo,

Limites excedidos pelo Irã

Em seu relatório de 12 de novembro de 2025, a Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, reiterou que o Irã interrompeu a implementação de seus compromissos relacionados ao programa nuclear em fevereiro de 2021. 

A agência verificou que o país excedeu os limites de estoque de urânio enriquecido estabelecidos pelo Jcpoa em quase 50 vezes e instalou muito mais centrífugas do que o permitido.

A Aiea afirmou que é necessária uma estrutura que seja acordada e apoiada por todos os países envolvidos para garantir que o programa nuclear do Irã seja “exclusivamente pacífico”.

Os esforços diplomáticos para resolver a questão do programa nuclear iraniano estagnaram após a escalada de tensões entre Israel e Irã em junho de 2025 e os ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas.

O Irã afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos e serve para a geração de energia.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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