No Dia Internacional da Menina, neste 11 de outubro, a ONU Mulheres celebra a coragem e liderança delas, sobretudo daquelas que enfrentam crises e conflitos.
A agência destaca meninas como Sandra Patricia Aguilar Carabalí, no norte de Cauca, na Colômbia, que desafia a exclusão e lidera esforços para proteger a terra, a paz e as suas comunidades.
Desigualdade e violência persistem
Trinta anos após a Declaração de Pequim, a ONU Mulheres reafirma que investir nos direitos das meninas é um dever moral e uma escolha estratégica. Apesar dos progressos alcançados, como a redução para metade da maternidade na adolescência, a diminuição do casamento infantil e o aumento do acesso à educação e à saúde, o avanço continua frágil e desigual.
De acordo com a ONU Mulheres, 122 milhões de meninas continuam fora da escola em todo o mundo.
Quase uma em cada cinco mulheres jovens entre 20 e 24 anos casou antes dos 18 anos de idade.
Três amigas da região de Afar, na Etiópia, que estão lutando contra a mutilação genital feminina
Mutilação genital feminina
Cerca de 50 milhões de meninas vivas foram vítimas de violência sexual.
Todos os anos, quatro milhões de meninas são submetidas à mutilação genital feminina, metade delas antes dos cinco anos. A atual velocidade de progresso teria de ser 27 vezes mais rápida para eliminar esta prática até 2030.
Em 2024, 676 milhões de mulheres e meninas viviam perto de zonas de conflito, enfrentando interrupções na educação, violência e barreiras no acesso à saúde. A agência alerta que o custo da falta de ação é medido em vidas perdidas e futuros comprometidos.
Investir em meninas gera progresso
O relatório Gender Snapshot 2025 demonstra que investir em meninas adolescentes multiplica os benefícios para as crianças, comunidades e as economias.
Cada ano adicional de ensino secundário pode aumentar o rendimento potencial de uma menina em 10% a 20%, e, só em África, tais investimentos poderiam gerar US$ 2,4 bilhões em novas receitas até 2040.
A ONU Mulheres defende uma ação coordenada em proteção social, educação, mercados de trabalho, inovação e governação, capaz de retirar 52 milhões de mulheres e meninas adicionais da pobreza extrema até 2030.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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