A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, lançou seis novos guias destinados a ajudar agentes de saúde e outros profissionais a identificar e responder a desinformação sobre vacinas. Este fenômeno está em crescimento e ameaça comprometer o progresso da saúde pública na região.
Os guias pretendem apoiar também os países das Américas no reforço dos programas nacionais de imunização e na manutenção da liderança das Américas em matéria de vacinação, uma das maiores conquistas de saúde pública.
Importância da informação
“A exposição a informações erradas sobre vacinas, mesmo que por um curto período de tempo, pode influenciar negativamente a percepção das pessoas e a sua decisão de se vacinar” disse Daniel Salas, gerente executivo do Programa Especial de Imunização Integral da Opas.
Desta forma, os guias fornecem ferramentas práticas para que diferentes públicos-alvos como jornalistas, educadores e criadores de conteúdos, fortaleçam a sua capacidade de reconhecer mensagens enganosas sobre vacinas.
Imunizantes são administrados durante um dia de vacinação em massa na Venezuela
São descritas estratégias utilizadas para divulgar informações falsas como o uso de dados sem evidências, desacreditar especialistas, e usar seletivamente informações para fazer com que alegações falsas pareçam legítimas. Os guias oferecem ainda orientações sobre como identificar sinais de alerta em materiais enganosos, incluindo erros ortográficos frequentes e títulos sensacionalistas.
Construção da confiança
Relativamente aos profissionais de saúde, os materiais incluem recomendações sobre como responder com empatia e transparência aos pacientes que expressam dúvidas ou medos devido à desinformação.
Sugestões de como fornecer uma cobertura equilibrada e baseada em evidências sobre vacinação, são também incluídas para jornalistas.
Para os educadores, os guias propõem atividades em sala de aula para ajudar a fortalecer a alfabetização digital e em saúde dos alunos.
A construção da confiança e aumento da cobertura vacinal devem estar interligados, algo também enfatizado pela Opas.
Salas explicou que “em áreas com baixa cobertura, incentivamos os países a aplicar ferramentas como estruturar e orientações sobre os fatores sociais e comportamentais da vacinação para obter uma compreensão mais profunda das percepções da comunidade, das normas sociais e das possíveis barreiras logísticas.”
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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