As Nações Unidas revelaram que a menos de cinco semanas antes do fim do ano, apenas 145 dos 193 Estados-membros têm a contribuição em dia para 2025.
O ano de 2024 fechou com US$ 760 milhões de valores não recolhidos dos países-membros. A maior parte ainda está pendente, disse o secretário-geral em discurso na 5ª. Comissão da Assembleia Geral, especializada em orçamento.
Contribuições devidas para 2025
Para cobrir o problema de liquidez é necessário um total de US$ 877 milhões em contribuições ainda devidas em 2025.
frágilONU diz que problema de liquidez deverá persistir independentemente da adoção do orçamento final
Na apresentação do relatório, chefe da ONU revelou as estimativas relativas à proposta de orçamento-programa para o próximo ano e o montante de apoio às operações de manutenção da paz para o período de 2025/26.
Outras medidas reveladas pretendem aprimorar a gestão e as operações do Secretariado como parte da Iniciativa ONU80, bem como garantir eficiência e reduzir custos da proposta orçamental para 2026 e a conta de apoio para 2025/26.
Proposta de redução de funcionários
Quanto ao orçamento regular, Guterres propõe baixar em 15% as necessidades de recursos para o próximo ano para US$ 3,238 bilhões, ou uma redução de US$ 577 milhões, em comparação com 2025.
A sugestão de funcionários foi revista para 11.594 postos. O total inclui profissionais de missões políticas especiais numa redução que corresponde a cerca de 18,8% em relação ao pessoal aprovado para 2025.
Segundo o secretário-geral, a redução proposta para as missões políticas especiais teve uma diminuição líquida de US$ 84,7 milhões em relação ao ano passado com o encerramento de missões no terreno e uma diminuição de liquidez de US$ 64,8 milhões para operações em curso.
Encerramento de missões
Mesmo com os cortes drásticos anunciados, os prejuízos totalizam US$ 1,6 bilhão em contribuições não pagas aliados aos atrasos constantes nos pagamentos que “prejudicam a capacidade da organização de funcionar em pleno”.
António Guterres disse à 5ª. Comissão que a ONU vive a sua situação financeira mais frágil em anos, apesar das reduções acentuadas já previstas nos planos orçamentários para o próximo ano.
Para o chefe das Nações Unidas, a frágil liquidez deverá “persistir independentemente da adoção do orçamento final” por causa dos “atrasos inaceitavelmente grandes nas contribuições dos Estados-membros”.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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