Este 1º de outubro é o Dia Internacional das Pessoas Idosas. Em 2025, a expectativa global de vida chegou a 73,5 anos mais que dobrando o número de idosos nas últimas três décadas, para 1,2 bilhão de pessoas.
Em 2050, estima-se que 2,1 bilhão de cidadãos tenham 60 anos ou mais. As mudanças demográficas são também um sinal de alerta para os países de que os serviços sociais precisam acompanhar as demandas desta faixa etária.
Coesão social e ações globais
Em mensagem sobre o Dia Internacional, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirma que o aumento de idosos tem consequências de longo alcance para as economias, os sistemas de saúde e a coesão social.
Segundo ele, as pessoas mais velhas são agentes de mudança. E até 2080, haverá mais gente com 65 anos ou mais no mundo do que o número total de menores de 18 anos.
A ONU ressalta que o número de cidadãos com 80 anos ou mais também está crescendo podendo ultrapassar a quantidade de crianças até meados de 2030. Espera-se que até lá o mundo tenha 265 milhões de octogenários.
Este ano, o Dia Internacional das Pessoas Idosas tem como lema: “Idosos Impulsionando Ações Locais e Globais: Nossas Aspirações, Nosso Bem-Estar e Nossos Direitos.”
Deslocamento em Gaza: Abu Nader Siam (esquerda), caminhando com sua esposa Zakia Siam (meio)
Mulheres são maioria de cuidadores
As mulheres constituem a maioria dos beneficiários de cuidados e cuidadores. Elas contribuem com cerca de 70% das horas globais de cuidados informais.
Em países de rendas baixa e média, os serviços de assistência são limitados, tornando as mulheres mais vulneráveis à pobreza na velhice.
Para a ONU, os idosos desempenham um papel transformador na construção de sociedades resilientes e equitativas.
Eles não são beneficiários passivos, mas contribuem com conhecimento e experiência em áreas como equidade em saúde, bem-estar financeiro, resiliência comunitária e defesa dos direitos humanos.
Preconceito e etarismo
A Declaração Política e o Plano de Ação Internacional de Madri sobre o Envelhecimento, adotados em 2002, continuam sendo os pilares da política global de envelhecimento, promovendo uma sociedade para todas as idades por meio de ações em desenvolvimento, saúde e ambientes favoráveis.
O secretário-geral da ONU lembra que até 2050, mais 900 milhões de idosos farão parte da família humana e precisam ter seus direitos plenamente respeitados, sua dignidade preservada e suas contribuições reconhecidas.
António Guterres disse que é hora de acabar com a discriminação e o etarismo para construir um mundo onde todas as idades possam viver com respeito, segurança e oportunidades.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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