O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que continua “profundamente alarmado” com a atual escalada militar entre Israel e o Irã marcada por ataques aéreos das duas partes.
Em um comunicado de seu porta-voz, em Nova Iorque, Guterres destaca a escalada militar no Oriente Médio reiterando “uma redução imediata da tensão que leve a um cessar-fogo”. Ele apelou com veemência a todos para que evitem qualquer “internacionalização adicional do conflito.”
Graves impactos humanitários e de direitos
O chefe da ONU alerta sobre consequências enormes, não apenas para os envolvidos, mas toda a região e para a paz e a segurança em geral.
Agências de notícias informam que na manhã desta quinta-feira, um ataque com míssil iraniano danificou o hospital Soroka em Beersheba, no sul de Israel.
ONU fala de um grande e crescente número de deslocados, principalmente de Teerã
Em comunicado, divulgado em Genebra, o alto comissário para os Direitos Humanos, Volker Turk, assinalou graves impactos humanitários e de direitos humanos sobre civis, com risco de incendiar toda a região, pelos extensos ataques aéreos e com mísseis e drones a instalações de saúde, prédios residenciais, oleodutos e complexos de petróleo e gás.
Estima-se que mais de 220 pessoas tenham morrido no Irã, mas grupos de direitos humanos relataram mais do dobro e feridos. Já os dados em Israel apontam para 24 mortos e mais de 840 feridos.
Alertas de evacuação
Outra preocupação é com “um grande e crescente número de deslocados, principalmente de Teerã, após alertas de evacuação que abrangem amplas áreas da capital.”
Turk lembra a ambas as partes envolvidas sobre os princípios vinculativos do direito internacional humanitário sobre pleno respeito na condução dos confrontos, distinção, proporcionalidade e precaução. As regras proíbem ataques indiscriminados e deliberados contra civis ou instalações da população.
O alto comissário ressalta que é “assustador ver como civis são tratados como danos colaterais na condução dos combates”.
A questão entre Irã e Israel levou esta semana a uma reunião do Conselho de Segurança, seguida de consultas. Entre os participantes estiveram a subsecretária-geral para Assuntos Políticos e de Construção da Paz, Rosemary DiCarlo, e o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, Rafael Mariano Grossi.
Casas, escolas e infraestruturas civis
O Escritório da ONU de Assistência Humanitária cita, além de mortos e feridos, o impacto das explosões em casas, escolas e outras infraestruturas civis destruídas ou danificadas. Instalações e equipes de saúde também teriam sofrido danos.
A queda de destroços em áreas povoadas afetou os territórios sírio, iraquiano, libanês e jordaniano. Tanto o Irã como Israel emitiram alertas para a evacuação de civis em cidades-chave.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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