As Nações Unidas anunciaram que o Dia Mundial da Vida Selvagem de 2026 terá como tema central as plantas medicinais e aromáticas.

Elas são essenciais para a saúde humana, para o equilíbrio ecológico e para a economia global, estas espécies enfrentam riscos crescentes de perda de habitat, sobre-exploração e comércio ilegal.

Importância vital para a saúde e comunidades

A celebração, marcada para 3 de março de 2026, terá como mote “Plantas Medicinais e Aromáticas: Conservando Saúde, Património e Meios de Subsistência”.

Estima-se que entre 50 mil e 70 mil espécies de plantas medicinais e aromáticas sejam colhidas no mundo, muitas delas fundamentais tanto para a medicina tradicional como para a indústria moderna.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, entre 70% e 95% das populações em países em desenvolvimento dependem da medicina tradicional como principal forma de cuidados de saúde.

Além disso, milhões de famílias em todo o mundo não teriam alimento e rendimentos sem a colheita e cultivo destas plantas.

Espécies em risco e desafios globais

Apesar do seu valor inestimável, cerca de 20% das espécies utilizadas correm risco de extinção, segundo a Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza, Uicn.

Atualmente, quase 1.300 espécies de plantas medicinais e aromáticas estão listadas nos anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, Cite.

A exploração excessiva, aliada à degradação ambiental e à falta de dados científicos, agrava o risco. O conhecimento tradicional das comunidades indígenas e locais continua a ser um recurso pouco aproveitado em políticas de conservação.

Uma jovem na Guatemala segura ervas de uma horta

Eventos e mobilização internacional

O Dia Mundial da Vida Selvagem 2026 será organizado com o apoio de parceiros como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, o International Fund for Animal Welfare e a iniciativa Jackson Wild.

A programação incluirá atividades internacionais e locais, desde concursos de arte juvenil a mostras de cinema ambiental, sempre com o objetivo de sensibilizar para a necessidade de gestão sustentável destas plantas.

A ONU encoraja Estados-membros, organizações e comunidades locais a desenvolverem celebrações e iniciativas ligadas ao tema, promovendo investigação, inovação e partilha de boas práticas.

Proteger saúde e património para o futuro

Ao escolher as plantas medicinais e aromáticas como foco de 2026, as Nações Unidas sublinham que a sua conservação não é apenas uma questão ambiental, mas também de saúde pública, identidade cultural e sobrevivência económica de milhões de pessoas.

A mobilização global em torno do Dia Mundial da Vida Selvagem pretende reforçar a consciência coletiva de que proteger estas espécies é investir no futuro do planeta, garantindo que o conhecimento e os benefícios que oferecem continuem disponíveis para as próximas gerações.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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