A ONU marca, neste 13 de junho, o Dia Internacional para Conscientização do Albinismo destacando a urgência da prevenção do câncer de pele em pessoas com a condição de saúde.

O risco de câncer de pele é extremamente alto para pessoas com albinismo, e a falta de acesso a protetores solares, equipamentos de proteção, bem como a exames preventivos pode levar a mortes evitáveis.

Protetor solar é essencial

Esse tipo de câncer é a principal causa de morte de pessoas com albinismo na região do sul da África Austral tornando o protetor solar um medicamento essencial, e que salva vidas.

Muitas pessoas com a condição genética sofrem com preconceitos e estigmas, pobreza, violência e até assassinatos.

Em alguns países, mulheres que dão à luz filhos com albinismo são repudiadas por seus maridos e seus filhos são abandonados ou vítimas de infanticídio.

Apesar de a maioria dos planos nacionais sobre albinismo incluir medidas para garantir a proteção e os exames preventivos, muitas pessoas com albinismo continuam doentes.

Direitos humanos

Estudos publicados sobre o impacto dessas medidas mostraram que elas, quando implementadas, melhoraram significativamente os resultados de saúde de pessoas com albinismo.

Este ano, a ONU marca o décimo aniversário do estabelecimento do mandato sobre o gozo dos direitos humanos por pessoas com albinismo.

Corbis Images/Patricia Willocq

As pessoas afetadas pelo albinismo são frequentemente deficientes visuais e precisam de proteção especial contra o sol. Eles frequentemente desenvolvem câncer de pele e sofrem de estigmatização social, de acordo com o Unicef.

Descrita como uma deficiência genética rara, não contagiosa e presente ao nascimento, o albinismo é encontrado em homens e mulheres independentemente da etnia.

Em quase todos os tipos de albinismo, ambos os pais devem ter o gene para que ele seja transmitido, mesmo que não tenham albinismo.

O albinismo resulta na ausência de pigmentação (melanina) no cabelo, na pele e nos olhos, causando vulnerabilidade ao sol e à luz intensa.

Deficiência visual

Como resultado, quase todas as pessoas com albinismo têm deficiência visual e são propensas a desenvolver câncer de pele. Não há cura para a ausência de melanina, que é central no albinismo.

Embora os números variem, estima-se que na América do Norte e na Europa 1 em cada 17 mil a 20 mil pessoas tenha alguma forma de albinismo.

Os casos são mais prevalentes na África Subsaariana, com estimativas de 1 em 1,4 mil pessoas afetadas na Tanzânia e prevalências de até 1 em 1 mil relatadas em populações selecionadas no Zimbábue e em outros grupos étnicos específicos na África Austral.

Em alguns países, a maioria das pessoas com albinismo morre de câncer de pele entre 30 e 40 anos de idade. 

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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