O Conselho de Segurança da ONU rejeitou uma proposta para estender o alívio de sanções ao Irã, conforme definido pelo Plano de Ação Global Conjunto, Jcpoa, estabelecido em 2015.
O texto buscava ampliar em seis meses o acordo sobe o programa nuclear iraniano, além de incentivar o engajamento contínuo entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea.
Sanções voltam a entrar em vigor
China e Rússia apresentaram o projeto de resolução, que recebeu quatro votos a favor, nove contra e duas abstenções, em votação realizada na sexta-feira.
A rejeição significa que as sanções, que haviam sido suspensas pelo acordo, foram reimpostas a partir da noite de sábado.
Há cerca de um mês, três países europeus que são signatários do Jcpoa: França, Alemanha e Reino Unido, notificaram o Conselho de Segurança sobre o que descreveram como “desempenho abaixo do esperado” e violações do Irã, desencadeando assim o chamado “mecanismo de reimposição”, conhecido como “snapback”.
Declarações de China e Rússia
O representante da China na ONU lamentou profundamente que a resolução não tenha sido adotada e pediu a manutenção da paz e estabilidade regionais.
Para ele, “um colapso na questão nuclear iraniana poderia desencadear uma nova crise de segurança regional que vai contra os interesses comuns da comunidade internacional”.
Já o vice-presidente da Rússia, dirigiu-se às nações que se recusaram a apoiar o projeto afirmando: “esses países demonstraram definitivamente que todas as suas garantias sobre seu foco em chegar a uma solução diplomática para a questão do programa nuclear iraniano, durante todos esses anos, eram mero ruído”.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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