O Conselho de Segurança da ONU voltou a se reunir, nesta terça-feira, em Nova Iorque para analisar a situação do conflito na Faixa de Gaza.
Representantes israelenses e palestinos participaram da reunião que também contou com o secretário-geral assistente para Assuntos Políticos, Miroslav Jenca.
Irmão de refém na reunião
A sessão ocorreu após vídeos de dois jovens reféns: Evaytar David e Rom Braslavsky terem sido postados na internet pelos grupos Hamas e Jihad Islâmica gerando indignação e condenação.
Num dos vídeos, Evaytar David contou que “foi obrigado a cavar a própria cova.” O irmão dele falou ao Conselho de Segurança sobre a “profunda dor e o sofrimento das famílias de todos que estão em cativeiro” e pediu a libertação imediata de todos os reféns.
Para o funcionário das Nações Unidas, as cenas de Evaytar aparentemente sendo “forçado a cavar sua própria cova são terríveis. E os maus tratos, privação e abusos dados aos jovens, horrorizam a todos e são uma afronta à própria humanidade.
Quase 50 reféns em cativeiro
Cerca de 50 reféns continuam mantidos pelo Hamas e outros grupos armados palestinos em condições horríveis. Deste total, 28 podem já ter sido mortos.
Miroslav Jenca lembrou que “a tomada de reféns é proibida e um crime de guerra.”
Ele enfatizou que as pessoas privadas de liberdade devem ser tratadas com humanidade e dignidade, e receber visitas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Morte por comida
As Nações Unidas informaram que “a situação em Gaza é horrível – é insuportável” e que “os palestinos são submetidos a condições miseráveis e desumanas diariamente”.
Mais de 60.000 palestinos foram mortos desde o início do conflito, segundo autoridades de saúde locais.
O secretário-geral assistente para Assuntos Políticos, Miroslav Jenca, disse que desde o final de maio, mais de 1.200 palestinos foram mortos e mais de 8.100 ficaram feridos enquanto tentavam acessar suprimentos alimentares, inclusive nas proximidades de locais de distribuição de ajuda militarizada”.
Sofrimento e fome
Ele disse ao Conselho que “a fome está em toda parte em Gaza, visível nos rostos das crianças e no desespero dos pais que arriscam suas vidas para ter acesso aos suprimentos mais básicos”.
Jenca afirmou que Israel deve “permitir e facilitar imediatamente a passagem rápida e desimpedida de quantidades suficientes de ajuda humanitária para civis necessitados, a fim de evitar mais sofrimento e perda de vidas.”
Ele voltou-se novamente para o direito internacional, que deixa claro que Gaza é e deve permanecer parte integrante de um futuro Estado Palestino.
Ele enfatizou que não há solução militar para o conflito em Gaza ou para o conflito mais amplo entre israelenses e palestinos.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, discursou no Conselho após o embaixador palestino junto à ONU, Riyad Mansour.
Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).
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