A Assembleia Geral da ONU realiza uma cerimônia especial para marcar o aniversário de 30 anos do Genocídio em Srebrenica.

Em mensagem sobre a data, o secretário-geral, António Guterres, afirmou que o assassinato de 8 mil homens e adolescentes bósnios-muçulmanos, em 1995, foi a pior atrocidade cometida em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial.

Mães de Srebrenica

Em julho de 1995, o Exército Sérvio-Bósnio passou a controlar a cidade de Srebrenica, que havia sido declarada uma área segura pela resolução 819 do Conselho de Segurança da ONU.

Os militares sérvios entraram no local e mataram brutalmente homens e meninos, e cerca de 25 mil mulheres, crianças e idosos foram forçados a deixar Srebrenica. A violência tinha como alvo eliminar os muçulmanos bósnios da cidade.

Guterres prestou tributo às vítimas e ao grupo das Mães de Srebrenica que lutaram por justiça, de forma incansável, e para que o genocídio pudesse ser reconhecido pela lei e pela história.

Sapatos recuperados de uma vala comum onde os mortos em Srebrenica foram enterrados

Defendendo a verdade

O líder das Nações Unidas falou sobre o aumento de discurso de ódio, narrativas de negação e divisão no mundo. Ele reiterou a necessidade de se defender a verdade e a justiça.

Guterres apelou para que a memória de Srebrenica possa servir como uma forma de fortalecer a decisão da humanidade de jamais permitir que o genocídio se repita.

Em maio de 2024, durante uma sessão liderada pelo então presidente da Casa, Dennis Francis, a Assembleia Geral aprovou a resolução declarando 11 de julho como Dia Internacional de Reflexão e Memória do Genocídio, em 1995, em Srebrenica.

O texto, patrocinado por Alemanha e Ruanda, também condenou qualquer negação do genocídio como um evento histórico após várias tentativas de revisar a história.

A resolução pede que o tema seja parte de currículos escolares e que haja material educativo para evitar que o crime jamais ocorra.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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