Apreciada pela qualidade, dieta mediterrânea ganha dia internacional

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, elogiou a decisão da Assembleia Geral da ONU de criar o Dia Internacional da Dieta Mediterrânea. 

O maior órgão deliberativo das Nações Unidas escolheu 16 de novembro, de cada ano, para celebrar a importância das dietas saudáveis e do papel das tradições alimentares locais na segurança alimentar e na melhoria da nutrição.

Papel da FAO na implementação

A FAO terá um papel central no apoio às iniciativas de celebração do novo Dia Internacional, após a proposta ter sido aprovada na 44.ª sessão da Conferência da FAO e posteriormente adotada pela Assembleia Geral.

As ações incluem apoio técnico aos países, promoção da cooperação internacional e de sistemas alimentares diversificados.

A resolução, apresentada pela Itália em nome de um grupo de países mediterrâneos, contou com o apoio de vários Estados da Europa, do Norte da África e do Oriente Médio.

O texto foi concebido para contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, reforçando a ligação entre alimentação, saúde e sustentabilidade.

Dietas territoriais e sustentabilidade

Para a FAO, o reconhecimento da Dieta Mediterrânea destaca o valor das dietas enraizadas na história, nas economias locais e nos recursos ambientais. 

Estas práticas alimentares podem trazer benefícios para a saúde humana, para o ambiente e para a coesão social, ao mesmo tempo que ajudam a enfrentar desafios para combater o desperdício alimentar e o aumento da obesidade.