Uma força-tarefa da Agência Internacional de Energia Atômica,  Aiea, concluiu uma série de inspeções na central nuclear de Fukushima Daichi, no Japão, declarando que o país está cumprindo as normas internacionais de segurança após o tsunami de 2011 na nação asiática, que afetou a usina.

A missão, que terminou na sexta-feira, analisou a descarga de água tratada com o Sistema Avançado de Processamento de Líquidos, Alps na sigla em inglês.

Equipamentos e laboratório

A avaliação resulta de uma visita de cinco dias ao local, a décima da força-tarefa de inspetores da Aiea, criada em 2021, para revisar a segurança.

O grupo integra especialistas da agência e 11 peritos internacionais provenientes de vários países, acompanhando de forma independente a implementação do plano japonês para a descarga da água tratada com o sistema Alps.

Foram realizadas observação dos equipamentos, visitas a laboratórios da companhia de energia elétrica de Tóquio responsáveis por medições de trítio e ao laboratório operado pela Aiea. O local faz análises independentes para verificar as concentrações radioativas. O trítio é um isótopo radioativo do hidrogênio usado como combustível para fusão nuclear.

Especialistas marinhos da AIEA e cientistas japoneses coletam amostras de água em águas costeiras perto da Central Nuclear de Fukushima Daiichi (arquivo)

Resultados técnicos e segurança

A força-tarefa observou progressos na desmontagem dos tanques após a descarga e concluiu que os equipamentos e instalações estão a ser operados de acordo com o plano de implementação do Japão e com as normas internacionais relevantes. 

As análises realizadas confirmaram que a concentração de trítio nos primeiros 17 lotes de água tratada diluída permanece muito abaixo dos limites operacionais definidos pelo Japão e dentro do padrão internacional.

Próximos passos

Segundo a inspeção, não há não inconsistências com os requisitos internacionais de segurança, reafirmando as conclusões do relatório abrangente da Aiea publicado em julho de 2023. 

Um resumo detalhado dos resultados desta missão deverá ser tornado público no próximo ano, enquanto a agência continuará a sua revisão independente e as medidas adicionais de transparência e participação internacional.

Segundo agências de notícias, o Japão deve retomar a operação da central nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, localizada a mais de 200km de Tóquio, pela primeira vez, quase 15 anos após o tsunami que levou ao acidente nuclear em Fukushima, em 2011.

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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