A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, disse ter informações de que duas instalações de produção de centrífugas no Irã foram atingidas.

Os locais, confirmados nesta quarta-feira, são a unidade de Tesa Karaj e o Centro de Pesquisa de Teerã. As duas instalações haviam sido monitoradas e verificadas pela agência como parte do Plano de Ação Conjunto Global, Jcpoa.

Sexto dia da escalada

Em Teerã, o alvo foi um prédio onde reatores avançados de centrífugas eram fabricados e testados. Já na província central de Karaj, dois edifícios de produção de componentes de centrífugas foram afetados.

A confirmação dos ataques acontece no sexto dia da escalada marcada pela operação em larga escala de Israel contra instalações nucleares iranianas em diversas cidades, bem como centros de comando militar de alto escalão.

Unidade de Tesa Karaj e o Centro de Pesquisa de Teerã haviam sido monitoradas e verificadas pela Aiea

A ofensiva causou uma retaliação do Irã a cidades israelenses como Haifa, Tel Aviv e Jerusalém com bombardeios que atingem civis.

De acordo com agências de notícias locais, o número de mortos em ataques aéreos israelenses em Teerã e outras áreas povoadas subiu para 585. Pelo menos 1.326 pessoas teriam ficado feridas desde o início da escalada na semana passada.

Os mísseis balísticos e drones iranianos mataram mais de 20 pessoas e feriram pelo menos 500.

Negociações urgentes

Em sessão do Conselho de Direitos Humanos, nesta quarta-feira, em Genebra, a vice-alta-comissária da ONU para o tema, Nada Al-Nashif, apelou por negociações urgentes para acabar com os ataques.

Para ela, a escalada militar entre Israel e o Irã é “profundamente preocupante”.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU quer a redução da tensão e negociações diplomáticas urgentes.

Proteção de civis em áreas densamente povoadas

Milhares de moradores estão fugindo de partes da capital iraniana, Teerã, e há grande inquietação porque alguns ataques ocorrem em áreas densamente povoadas.

Para a vice-chefe de Direitos Humanos as partes têm obrigação de respeitar integralmente o direito internacional, em particular a proteção de civis em áreas densamente povoadas.

Nada Al-Nashif dirigiu ainda um apelo “às partes com influência a se engajarem em negociações como questão prioritária”. 

Source of original article: United Nations / Nações Unidas (news.un.org). Photo credit: UN. The content of this article does not necessarily reflect the views or opinion of Global Diaspora News (www.globaldiasporanews.net).

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