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Terá lugar, quinta-feira, 1 de Dezembro, em Maputo, o Fórum de Directores Executivos do Sub-comité das Instituições Financeiras de Desenvolvimento (DFI) da SADC, que vai abordar questões sobre a integração regional e a execução do Acordo de Comércio Livre no Continente Africano (AfCFTA).

O encontro, cujos debates vão incidir sobre a conectividade de infraestruturas, questões de investimento e comércio e a integração e provisão de sistemas financeiros, que permitam a implementação do AfCFTA, e a forma como as DFI podem contribuir eficientemente para este processo, decorrerá sob o tema “Implementação do AfCFTA: Avaliação da Prontidão da Região da SADC e o Papel das Instituições Financeiras de Desenvolvimento”. Em vigor desde Maio de 2019, o AfCFTA foi lançado na 12ª Sessão Extraordinária da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, em Niamey, Níger, em Julho de 2019.

O comércio ao abrigo do AfCFTA teve início a 1 de Janeiro de 2021. O AfCFTA constitui a maior zona de comércio livre do mundo. Reúne 55 países da União Africana (UA) e oito Comunidades Económicas Regionais (CERs). Como um dos principais projectos da Agenda 2063, o mandato do AfCFTA é criar um mercado continental único para uma população de cerca de 1,3 mil milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto (PIB) combinado de aproximadamente 3,4 triliões de dólares norte-americanos.

Como parte do seu mandato, o AfCFTA pretende eliminar barreiras comerciais e impulsionar o comércio intra-africano através do avanço do comércio na produção de valor acrescentado em todos os sectores de serviços da economia africana. Embora se preveja que o AfCFTA contribua para estabelecer cadeias de valor regionais em África, permitindo o investimento e a criação de emprego, é importante compreender o seu impacto na região da SADC e o papel das DFI da SADC na implementação e realização dos objectivos do AfCFTA.

A reunião de Maputo reveste-se de capital importância sobretudo se se considerar que a região da SADC tem muito trabalho a fazer para assegurar a implementação bem-sucedida do AfCFTA, uma vez que tem potencial para fomentar a industrialização, a criação de emprego e o investimento, reforçando assim a competitividade da região da SADC e da África como um todo.

Tal como no acordo de integração regional da SADC, os países integrantes do AfCFTA têm desafios específicos ligados à robustez e competitividade das suas economias. Moçambique não é excepção e deve, ao abrigo deste acordo, desenhar a sua estratégia de actuação, procurando encontrar vantagens comparativas, maximizar a sua posição geográfica e definir um conjunto de políticas que protejam a economia nacional, com particular destaque a agricultura e a indústria.

Este encontro dos Directores e/ou Presidentes Executivos (CEOS) das DFIs da SADC, culminará com a realização, no dia seguinte, 2 de Dezembro, da sua Assembleia Geral. Importa salientar que a Gapi é uma instituição financeira de desenvolvimento com mais de 30 anos de existência, cuja missão é contribuir para a inclusão económica, social e financeira em Moçambique, promovendo a inovação, o empreendedorismo e investimentos geradores de emprego. Como anfitriã deste evento, considera esta reunião crucial para a definição dos caminhos a seguir para que a economia continue a registar um crescimento assinalável.

Source of original article: Verdade (verdade.co.mz).
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